terça-feira, 30 de junho de 2009

Crescimento da População Brasileira - Daniela Rayane e Daiane



Crescimento da população Brasileira
A primeira informação a respeito do crescimento da população brasileira ocorreu no ano de 1872. Esse tipo de informação é muito importante para entender a evolução da população, pois a partir dessas informações o poder público cria alguns projetos e os coloca em prática, como por exemplo, projetos de educação, saúde, segurança e alimentação.

Em 1872, foi decretado que a população era composta por 10 milhões de habitantes, já em 1900, o número de habitantes aumentou para 17,5 milhões, em 1940, o número de habitantes aumentou para 41,2 milhões, já no século XX, a população aumentou cinco vezes mais o seu total.


A partir daí a população no ano de 1970 chegou a ter 93 milhões de pessoas, em 1980 chegou a 119 milhões, em 1991 chegou a ter mais de 145 milhões e em 2000 chegou a quase 166 milhões de pessoas. Esses dados fazem com que o Brasil fique em quinto lugar dos países mais populosos do mundo.

As principais causas do crescimento da população brasileira são o grande número de filhos nas famílias e o grande fluxo migratório.

Mais ou menos no ano de 1970, esse crescimento ficou mais lento, por ter ocorrido algumas mudanças em alguns fatores, como por exemplo, o grande aumento dos custos para sobreviver e o fácil acesso aos métodos anticoncepcionais.

Neste período, as mulheres enfrentaram uma nova realidade, de deixarem os serviços domésticos e começarem a trabalhar fora de casa. Esses fatores fizeram com que elas não tivessem mais tempo para cuidar dos filhos, e vissem que os custos de criação e educação para os filhos seria muito alto.

Gráfico que mostra a evolução da população brasileira.
O Brasil ocupa o quinto lugar entre os países mais populosos do mundo, com aproximadamente 190 milhões de habitantes (segundo estimativas do IBGE de 2008), no entanto, nem sempre foi assim. Nos últimos 50 anos o país obteve um enorme crescimento no número de habitantes, observe as evoluções a partir do primeiro recenseamento realizado no país.

Tabela obtida a partir de informações do IBGE.
Da década de 70 até os dias atuais a população passou de 93 milhões para aproximadamente 190 milhões, ou seja, mais que dobrou. Nos primeiros quatro anos do século XXI a população aumentou em cerca de 10 milhões de pessoas.

Quanto às evoluções da população brasileira, a primeira contagem populacional aconteceu em 1872, com base nesse dado fica claro que não há precisão nas informações acerca do número de habitantes anteriores a esta data, tendo em vista que não houve pesquisas oficiais. Até a década de 70, os principais fatores que levaram ao crescimento da população foram: as imigrações e o elevado número de filhos por família.

Após essa década, as taxas de crescimento caíram em virtude de mudanças sociais, tais como:

- As pessoas urbanas se casam mais velhas em relação às que vivem no campo, fato que implica na diminuição do período fértil da mulher, automaticamente ocasiona a redução do número de filhos por família.

- Preocupação com o número de filhos, em decorrência dos elevados gastos com os mesmos (educação, saúde, transporte, entre outros).

- A inserção da mulher no mercado de trabalho permitiu que as famílias diminuíssem o número de filhos, em razão das dificuldades em educar e cuidar da sua prole.

- Aumento do acesso às informações e aos métodos anticoncepcionais.

Segundo estimativas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2050 a população brasileira será de 259,8 milhões de habitantes, revela também que entre os anos 50 e 60 a taxa de crescimento vegetativo era de 3%; em 2004, a taxa caiu para 1,44%; em 2050 irá cair para 0,24% e no ano de 2062 não haverá crescimento. Desse modo, a população sofrerá uma diminuição quanto ao número de habitantes.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Fatores Responsáveis Pela Diminuição da Taxa de Natalidade e Mortalidade no Mundo - William Costa e Verônica

Fatores Responsáveis Pela Diminuição da Taxa de Natalidade e Mortalidade no Mundo

O crescimento da população mundial,a principio foi lento ,e só veio a se acelerar em meados do século XVIII ,e só se expandiu depois de 1950. TN = Taxa de Natalidade, TM = Taxa de Mortalidade e TCN = Taxa de Crescimento Natural nos países em vias de desenvolvimento verifica-se que a taxa de natalidade tem registado, ao longo do tempo, valores muito elevados, pese embora a diminuição recente. De entre os principais fatores explicativos deste fenômeno destacam-se: O desconhecimento do planejamento familiar; A não utilização de métodos anti concepcionais; O casamento precoce; (a maioria das mulheres casa entre os 15 e os 18 anos e o seu papel restringe-se muitas vezes à função de mãe) Os filhos constituírem uma fonte de rendimento; (auxiliam nas tarefas domésticas, nos trabalhos agrícolas e por vezes têm atividades profissionais remuneradas. Por outro lado, são ainda o garante do futuro dos pais uma vez que asseguram a velhice destes) o baixo nível cultural; As crenças religiosas; (algumas religiões opõem-se à limitação dos nascimentos por meios não naturais) a existência de uma psicologia natalista, como forma de compensar a mortalidade existente.



Comentários Sobre a População Brasileira
• http://www.youtube.com/watch?v=ZfeRNmYYBCw

domingo, 21 de junho de 2009

Caroline Moraes e Letícia - Nºs : 3 e 17


O desemprego estrutural
Desemprego estrutural resulta das mudanças da estrutura da economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento. Existem duas causas para este tipo de Desemprego: insuficiência da procura de bens e de serviços e insuficiência de investimento em torno da combinação de fatores produtivos desfavoravéis. Esse tipo de desemprego é mais comum em países desenvolvidos devido à grande mecanização das indústrias, reduzindo os postos de trabalho.
O desemprego causado pelas novas tecnologias, como a robótica e a informática, recebe o nome de desemprego estrutural. Ele não é resultado de uma crise econômica, e sim das novas formas de organização do trabalho e da produção. Tanto os países ricos quanto os pobres são afetados pelo desemprego estrutural, um dos graves problemas de nossos dias.
Os principais setores atingidos pelo desemprego estrutural são: Agricultura, prestação de serviços e indústria

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Migração no Brasil - Felipe Rodrigues e Thamirez Rocha

Migração no Brasil


No Brasil, os principais fluxos migratórios, a partir da metade do século, são feitos pelos nordestinos que se dirigem para o sudeste, centro-oeste e norte do país. Isto se deve à forte desigualdade social do nordeste brasileiro, que é ocorrência do clima seco e do solo pouco produtivo dos sertões, além de uma distribuição de terras e renda má resolvida.

As regiões sul e sudeste do Brasil, bem desenvolvidas industrialmente e com mercado crescente, tem sido visadas cada vez mais pelas correntes migratórias, devido também à expansão das fronteiras agrícolas, da abertura de garimpos e também por causa das obras, como usinas hidrelétricas e rodovias.

São Paulo é a cidade que mais sofreu e sofre com a migração. Os antigos moradores da primeira metade do século, que também vinham de imigrantes estrangeiros de várias nacionalidades como italianos, alemães, japoneses e árabes, moravam na então cidade de São Paulo, que se resumia ao antigo centro de hoje e a bairros ao redor. Com a chegada da industrialização na região do ABC (cidades ao redor de São Paulo), os migrantes brasileiros se instalaram ali, criando áreas periféricas de São Paulo. Sem emprego, a maioria se instalou com péssimas condições de estrutura, com falta de saneamento básico e construções em terrenos irregulares. Assim os imigrantes, junto com os já desempregados, criaram uma grande massa de desemprego e condições más de vida na cidade.

Este final de século vem sendo marcado pela alta desigualdade social, pois com essa centralização do poder (na capital), a população é cada vez mais marginalizada, dando origem à favelas de vários portes. Por outro lado, toda essa riqueza industrial é atrativa para quem vem de fora.

Conflitos Étnicos e Religiosos no mundo - Yuri e Iara

Conflitos étnicos e religiosos no mundo.
Conflitos entre China e Tibete.
Protestos

Para conquistar sua independência e autonomia, os tibetanos têm realizado vários protestos contra as autoridades chinesas.

Esses protestos têm sido apontados como os maiores e mais violentos dos últimos 20 anos, principalmente quando esses conflitos ganharam um capítulo sangrento em 1989, época em que o Exército chinês massacrou manifestantes na Praça da Paz Celestial.

A China se defende afirmando que os tibetanos no exílio, liderados pelo Dalai Lama, só estão interessados em separar o Tibete da terra mãe.



Conflitos étnicos na África.


A África do Sul é um país historicamente acostumado com os conflitos étnicos e raciais. Especialmente depois dos anos de dura repressão por conta do regime de segregação racial conhecido como apartheid, esperava-se que África do Sul desse uma lição ao mundo de tolerância, igualdade e fraternidade. Ao invés disso, infelizmente, estamos assistindo a uma verdadeira explosão de ódio, horror e selvageria. São cenas piores do que aquelas testemunhadas pela geração que viveu dentro do antigo sistema.

E não estamos falando de conflitos entre brancos e negros, mas de conflitos étnicos entre diferentes grupos africanos. Gente da mesma raça, com culturas e tradições que se assemelham. Um povo que experimentou na própria pele o que representa a discriminação, humilhação e o ódio racial jamais poderia pagar na mesma moeda aos povos irmãos da África. Antes, teria o povo sul-africano o dever e autoridade moral para liderar os povos em todo mundo empunhando a bandeira contra a preconceito étnico.

Os conflitos étnicos têm impacto direto em diversos setores da sociedade, trazendo prejuízo para todos. Eles atingem, por exemplo, o turismo, uma das grandes fontes de riqueza do país. Gente do mundo todo vem à África do Sul para visitar seus belos parques, onde animais selvagens vivem livres. Os turistas estão cancelando suas visitas ao país com medo da violência. A economia também sofre impacto com o recuo dos investidores nacionais e internacionais, a queda no setor turístico, as paralizações nas minas de ouro, entre outros fatores.


o impacto no próprio trabalho missionário. Igrejas de língua portuguesa, de maioria moçambicana, em Joanesburgo, viram a sua membresia diminuir drasticamente de um domingo para o outro. O povo é forçado a retornar para o país de origem e a igreja é quase totalmente esvaziada. Arrombamentos, saques e ataques são desferidos contra essas igrejas que recebem os imigrantes. Se os ataques chegarem com a mesma força a Welkom, a tragédia poderá ser ainda maior. Os mineiros, que vivem em grande parte nos alojamentos dentro da área da mina, não tem para onde fugir. Existe apenas uma ou duas saídas. Em caso de conflito, eles estão cercados numa “arapuca”. Desse modo, centenas, talvez milhares, seriam alvos fáceis.



O ataque às torres de Nova Iorque, em 11 de setembro de 2001, seguido das reações que levaram à guerra no Afeganistão, criou rapidamente um clima, onde se passou a identificar uma determinada religião, o islamismo, com o terrorismo.

O antigo “império do mal”, expressão com que o presidente norte-americano Ronald Reagan estigmatizava a URSS,foi substituído por George W. Bush, pela expressão “eixo do mal”, colocando, no mesmo saco, vários países islâmicos, Iraque, Irã, Síria, Líbia, mas também um país comunista, Coréia do Norte.

Na convocação internacional para se lutar contra o terrorismo, o presidente Bush falou de uma “cruzada” do ocidente cristão ameaçado pelo ativismo muçulmano.

Na ânsia de compreenderem o que está acontecendo, muitas pessoas têm recorrido à teoria de Samuel Huntington de que os conflitos deste século XXI serão conflitos entre civilizações. A teoria que foi logo simplificada para “guerra de religiões”.





2. GUERRAS DE RELIGIÃO?



Estes acontecimentos ressuscitaram a inquietante pergunta acerca da relação entre violência, guerras e religiões. Seriam elas fator de paz ou contribuiriam para agravar tensões e conflitos, com um componente explosivo, pois falam em nome de Deus e trabalham com a noção de absoluto inclusive ético?

Este clichê, “guerra de religiões”, passou então a ser usado como chave de leitura para muitos outros conflitos contemporâneos.

O da Irlanda do Norte, por exemplo, em que distritos de maioria católica desejam separar-se dos outros de maioria protestante e juntar-se à República da Irlanda, vem sendo descrito como uma guerra entre “protestantes e católicos”.

O choque “palestino-israelense”, por conta das terras palestinas ocupadas pelo Estado de Israel, a partir de 1948 e sobretudo depois da guerra dos seis dias, em junho de 1967; por conta de 4,5 milhões de refugiados palestinos, com direito a retornarem ao território de onde foram expulsos; por conta das quase trezentas colônias judaicas implantadas ilegalmente nas escassas terras palestinas; por conta da difícil repartição da água, bem essencial, escasso e mais caro do que o petróleo na região; por conta do impasse sobre Jerusalém, cidade santa para judeus, cristãos e muçulmanos; por conta enfim da terrível violência mútua, onde o terrorismo virou uma arma contra civis israelenses, reprimido, por sua vez, com inaudita violência, num verdadeiro terrorismo de estado, por parte de Israel, tudo isso, é simplificadamente descrito como um embate entre “judeus” e “muçulmanos”.

Na atual guerra de desgaste entre Índia e Paquistão, pela posse do Cashemira, região de maioria muçulmana mas sob administração da Índia, numa parte; do Paquistão noutra, e da China, numa terceira, os oponentes são descritos como “hindus” de um lado e “muçulmanos” do outro.

Nos sangrentos conflitos na ex-Iuguslávia, e na “limpeza étnica” ali praticada uns contra os outros, com o fito de criar territórios etnicamente homogêneos, os sérvios eram, sem mais, identificados como “ortodoxos”; os croatas, como “católicos”; os kosovares e a maioria dos bósnios, como “muçulmanos”.

Os conflitos no Sri Lanka, onde a minoria Tamil luta por autonomia na região norte do país, vêm sendo qualificados como choque entre “budistas” e “hindus”.

Na Indonésia, de modo particular, no Timor Leste, as lutas pela independência da ex-colônia portuguesa apareciam como confronto entre “muçulmanos” e “católicos”.

Do mesmo modo, no Sudão, a guerra que move o governo de Khartum contra as populações do sul do país, vem sendo caracterizada como confronto entre “muçulmanos” e “cristãos”.

Noutros lugares, como na Nigéria, onde oito províncias do norte acabam de adotar a “sharia” ou seja, a lei corânica como base da legislação civil penal, explodiram conflitos entre a maioria muçulmana e as minorias cristãs que se sentem ameaçadas pelo novo quadro jurídico. Estes e outros embates na Congo, Rwanda, Burundi, vem sendo descritos, ora como conflitos étnicos, ora como conflitos religiosos

Fique Esperto - Aids e Gravidez - Fernanda e Fátima



A gravidez na adolescência é um problema de importância na maior parte dos países subdesenvolvidos. O fenômeno no Brasil tem se mostrado estabilizado numericamente para a faixa de 15 a 19 anos, com tendência de crescimento no primeiro segmento da adolescência, abaixo de 15 anos de idade. Significativa maioria das gestações é indesejada, com repercussões médicas, psicológicas e principalmente sociais. As desvantagens säo mais claras para adolescentes multíparas. Destacam-se como conseqüências imediatas da gravidez indesejada o aborto clandestino, a falta de cuidados pré-natais, a desestruturaçäo pessoal e familiar, a adoçäo e o abandono. Sugere-se políticas de intervençäo para reduçäo do fenômeno através de programas de educaçäo sexual, serviços para atendimento especial para adolescentes, acesso a orientaçäo e métodos contraceptivos, apoio para prosseguimento das gestações até o termo

A gravidez precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade contemporânea, pois os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo.

A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Com isso, entramos em outra polêmica, o de mães solteiras, por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois abandona a relação sem se importar com as conseqüências. Por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente.

É muito importante que haja diálogo entre os pais, os professores e os próprios adolescentes, como forma de esclarecimento e informação.

Mas o que acontece é que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos, essa falta de diálogo gera jovens mal instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Alguns especialistas afirmam que quando o jovem tem um bom diálogo com os pais, quando a escola promove explicações sobre como se prevenir, o tempo certo em que o corpo está pronto para ter relações e gerar um filho, há uma baixa probabilidade de gravidez precoce e um pequeno índice de doenças sexualmente transmissíveis.

O prazer momentâneo que os jovens sentem durante a relação sexual transforma-se em uma situação desconfortável quando descobrem a gravidez.

É importante que quando diagnosticada a gravidez a adolescente comece o pré-natal, receba o apoio da família, em especial dos pais, tenha auxílio de um profissional da área de psicologia para trabalhar o emocional dessa adolescente. Dessa forma, ela terá uma gravidez tranqüila, terá perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola


Em 1990, quando iniciamos o trabalho de prevenção ao HIV nas escolas públicas e noturnas da Cidade de São Paulo, somavam-se 8859 casos de brasileiros com Aids, metade deles infectados pela via da transmissão sexual, 85% de homens, e as previsões para o ano 2000 eram catastróficas: esperavam-se mais de um milhão de brasileiros infectados. Ainda vivíamos sob a hegemonia de uma visão sobre a epidemia carregada de moralismos, que definia "grupos de risco" ("os" homossexuais, trabalhadores do sexo, usuários de drogas e alguns "inocentes" - bebês e transfundidos). A construção simbólica sobre a Aids, mais do que ajudar no controle da epidemia, estigmatizava os portadores e afastava da sensibilização para a prevenção milhares de brasileiros, em especial as brasileiras, que embora vulneráveis à infecção pelo HIV não podiam se perceber como "promíscuos", "mal comportados", "quase-mortos" merecedores de tanto isolamento injustificado e discriminação.
Dez anos depois, a Aids explodiu na Ásia onde era invisível no começo da década, continua ruindo países e matando gerações na África e começa a explodir no leste europeu. Desafia ainda os formuladores de políticas de saúde norte-americanos, apesar dos milhares de dólares investidos em programas informados por teorias e abordagens que nos EUA tendem a focalizar o "risco individual" e "informação e treinamento para modificação de comportamentos", apontando como objetivo e eixo dos programas para os jovens principalmente a promoção da abstinência do sexo e das drogas. Essas abordagens não têm dado conta, nem no país mais rico do mundo, das sexualidades constantemente estimuladas pela mídia e da "sinergia de pragas" que acontece nos bolsões de pobreza e exclusão, fenômeno descrito tanto na África subdesenvolvida ou no chamado inner city das grandes cidades norte-americanas (Parker & Camargo Jr., 2000).
No Brasil5, no final do ano 2000 contávamos 191.000 casos acumulados de Aids, na proporção de 2 homens para cada mulher, e estimava-se cerca de 500.000 pessoas portadoras do vírus. Embora o epicentro da epidemia tenha sido as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, o crescimento mais acelerado se dá hoje nas cidades brasileiras com menos de 50 mil habitantes, e em todo o país mais rapidamente entre mulheres e grupos de baixa escolaridade (e renda). Apesar da distribuição universal e gratuita do chamado "coquetel anti-HIV", a Aids era a 4a causa de morte no grupo de 20 a 49 anos de idade. Certamente o empréstimo do Banco Mundial6 para políticas públicas de combate a Aids (que começou no meio da década de 90 e se encerrará em 2002) permitiu acelerar respostas em áreas estratégicas que em geral ficam sem espaço nos orçamentos públicos. Foi um empréstimo que tomou 165 milhões que serão pagos em 15 anos, e que nunca pôde ser investido no programa de acesso à medicação anti-HIV- a política do Banco Mundial para países em desenvolvimento recomendava que não se investisse em medicação, mas só em prevenção. Embora cerca de 85% dos recursos federais gastos anualmente com Aids sejam provenientes do tesouro nacional, depois do final do acordo a quantia significativa financiada pelo Banco deverá ser garantida por outra fonte de recursos para a Aids no SUS (Sistema Único de Saúde). O investimento em prevenção tem sido sempre menor do que o necessário, mas constante na década, e deverá ser absorvido nos orçamentos e políticas públicas estaduais e municipais. Dependerá, portanto, de iniciativa política além de competências técnicas.

Coincidente com a progressiva desaceleração da epidemia, que crescia a 36% na primeira década e depois de 1992 a 12% ao ano 3, foi o início da distribuição da medicação anti-retroviral gratuitamente, que não enfocaremos aqui, e a discussão de novos paradigmas para análise da epidemia. Na segunda década de epidemia (nos anos noventa), as abordagens que informavam as ações de prevenção puderam ser menos moralistas e radicalizaram sua inspiração nos princípios da Carta de Direitos Humanos, indissociáveis direitos individuais e sociais, integrando propostas que assumem que a vulnerabilidade ao HIV e à Aids é individual e coletiva. Essa visão conquistou espaço defendendo que diminuir a expansão da epidemia depende da disseminação de informações corretas e da possibilidade dos indivíduos nelas se reconhecerem usando-as para sua proteção, mas que isso não acontece independentemente das culturas, do contexto social e político de cada país, e dos programas de saúde, desenvolvimento e educação (cada vez mais dependentes da chamada "globalização"). O ponto de inflexão que abriu mais espaço para essa visão foi a 8ª Conferência Internacional de Aids realizada em 1992 em Amsterdã, e o lançamento do livro Aids no Mundo (ver, Mann & Tarantola, 1992). No Brasil tivemos a sorte de poder contribuir para essa revisão por contar com uma tradição de formulação de políticas para saúde baseada na idéia de promoção da cidadania (e não na de consumidores individuais de serviços e produtos), marcada pela tradição de educação popular e pelo pensamento social articulado com os movimentos sociais. A pressão e organização dos afetados pela epidemia a partir de grupos de ativistas por direitos humanos foram fundamentais em todo mundo e a resposta organizada no Brasil, que incluía acadêmicos e profissionais de saúde e educação, foi pioneira na construção de caminhos mais produtivos (ver, Parker

Os jovens são sempre um grupo vulnerável em todas as sociedades do mundo globalizado. Se continuarmos fazendo apenas o que temos feito, o HIV infectará cerca de 8.500 crianças e jovens por dia, seis por minuto em todo mundo8. A previsão lembrada pela fala de Mandela foi de que um em cada dois jovens vai morrer de Aids na África do Sul. Um terço das pessoas vivendo com HIV no final de 1998 eram jovens que tem entre 15-24 anos e metade das novas infecções ocorre nessa faixa etária em todo mundo. No Brasil, 70 % dos casos de Aids se concentram na faixa entre 20 e 39 anos, indicando que as novas infecções pelo HIV (que leva anos para evoluir para Aids) acontecem principalmente também entre os mais jovens. Mas a boa notícia é que onde programas de educação sexual dedicados aos jovens nessa faixa etária acontecem - com informação não-moralista, espaço para desenvolver capacidade de comunicação, consciência e mobilização pelo acesso ao preservativo - os jovens muito mais facilmente que os adultos adotam práticas mais seguras. Isso é verdade na Tailândia, Uganda, Chile, México, oeste europeu e no Brasil onde as vendas de camisinha cresceram de 70 milhões em 1993 para 320 milhões em 1999 (Joint United Nations Programme on HIV/AIDS [UNAIDS], 2000).
Em 1986 menos de 5% dos rapazes brasileiros diziam que usaram preservativo na primeira relação sexual, em 1999 chegavam a 50% (aumento de 10 vezes!) (UNAIDS, 2000). A pesquisa de 1999 indicou que, entre os jovens de 16-25 anos, 87% disseram que usavam camisinha consistentemente com os parceiros casuais, 24% em todas as relações sexuais, e 90% declarou que não teria relação sexual com alguém que conheceu recentemente e se recusasse a usar o preservativo (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento [CEBRAP] / Ministério da Saúde [MS], 1999). O uso de preservativo declarado num período de 12 meses pelos participantes da pesquisa nacional é semelhante nos EUA (67%) e no Brasil (63%). Se considerarmos a última relação sexual antes da entrevista, no Brasil 59% dos homens pesquisados usaram preservativo na última relação sexual e nos EUA a taxa encontrada foi de 62%. Entre as mulheres sexualmente ativas na faixa de 16 a 25 anos, a proporção de uso de preservativo nos últimos 12 meses no Brasil é de 35% e nos EUA é de 22%.9
No final da década, foi finalmente feito um esforço importante para responder uma das maiores polêmicas no planejamento de programas voltados para jovens, preocupação de pais, religiosos e educadores: até que ponto a educação sexual que vá além da promoção da abstinência até o casamento e monogamia estimula a precocidade do sexo e a sua maior freqüência? A resposta foi estimulante para a construção de novos programas. Seus principais achados, a partir de estudos nos países desenvolvidos (UNAIDS, 1997) foram:


* Educação sexual ou para prevenção da Aids não estimula mais atividade sexual.

* Programas de boa qualidade ajudam a adiar o início da vida sexual e protegem jovens sexualmente ativos de infecções sexuais e da gravidez indesejada.

* Comportamentos saudáveis e responsáveis podem ser aprendidos

* É melhor começar a educação sexual antes do início da vida sexual - que no Brasil nas gerações mais jovens é em média aos 16 anos e para 15 % começa antes dos 14 anos (CEBRAP/MS, 1999).

* Educação sexual deve levar em conta que existem dois gêneros - masculino e feminino - e ser adaptada às diversas maneiras de ser garoto ou garota.

* A informação sobre saúde sexual tem uma vasta gama de fontes para os jovens que devem ser consideradas e conscientizadas.

* Os jovens são um grupo heterogêneo em termos de desenvolvimento e as tecnologias educativas devem ser diferentes e abertas a essa heterogeneidade.

* Os programas mais eficazes (nos países europeus e norte americanos) são programas baseados em Teorias de Aprendizagem Social; tem um currículo focalizado, tem clareza de metas comportamentais, e descrevem claramente as práticas sexuais a serem evitadas ou as mais seguras; desenvolvem atividades que iluminam as influências do contexto social no que fazemos sexualmente; criam ambientes e espaços para praticar a comunicação e a negociação do sexo seguro; estimulam franqueza nas comunicações sobre sexo; ajudam os jovens a decodificar mensagens da mídia e seus pressupostos e ideologias.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

As Ativiades Econômicas no Brasil - Mariana Medeiros e Maira Rios



A Classificação das Atividades Econômicas
é uma forma de classificar as diversas atividades econômicas exercidas pelas sociedades humanas.
Seções
A - agricultura, produção animal, caça e silvicultura.
B - pesca
C - indústrias extrativas
D - indústrias transformadoras
E - produção e distribuição de eletricidade, gás e água
F - construção
G - comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis, motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico.
H - alojamento e restauração
I - transportes, armazenagem e comunicações.
J - atividades financeiras
K - atividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas.
L - administração, defesa e segurança social obrigatória.
M - educação
N - saúde e ação social
O - outras atividades e serviços coletivos, sociais e pessoais
P - famílias com empregados domésticos
Q - organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais


Sub-Secções da Indústria Transformadora
DA - indústrias alimentares, de bebidas e do tabaco
DB - indústria têxtil
DC - indústria do couro e produtos de couro
DD - indústria da madeira e da cortiça e suas obras
DE - indústria da pasta, de papel e cartão e seus artigos, edição e impressão
DF - fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear
DG - fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais
DH - fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas
DI - fabricação de outros produtos minerais não metálicos
DJ - indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos
DK - fabricação de máquinas e equipamento,
DL - fabricação de equipamento elétrico e de óptica
DM - fabricação de material de transporte
DN - indústrias transformadoras,


INDÚSTRIAS >

Indústrias automobilísticas,
Nos últimos anos,a indústria automobilística no Brasil têm crescido bastante,atraindo grandes investimentos das principais empresas.No ano de 2007 , a produção automobilística no Brasil cresceu cerca de 14% em relação à 2006, chegando a 3 milhões de veículos,o que torna o país o sexto maior produtor mundial de automovéis.

Indústrias de eletrodomésticos,

Indústria eletrônica,
Os computadores são os últimos e possivelmente os mais importantes produtos de uma indústria que mais que qualquer outra, caracteriza o processo tecnológico vertiginoso verificado no século 20.
A eletrônica , é o estudo do comportamento da eletricidade no vácuo, nos gases e em semicondutores.

Indústrias extrativas como petróleo, gases naturais, mineração entre outras.
Em mineração, temos a Cia. Vale do Rio doce, considerada uma das maiores do mundo na extração de minérios


TRANSPORTES ;

Transportes aéreos,
Transportes Terrestres,
Transportes Marítimos,
Transportes Fluviais
Transportes Ferroviários.

AGRICULTURA ;
A agricultura é, historicamente, umas das principais bases da economia brasileira, desde os primórdios da colonização até o século XXI, evoluindo das extensas monoculturas para a diversificação da produção.Inicialmente produtora de cana-de-açúcar, passando pelo café, a agricultura brasileira apresenta-se como uma das maiores exportadoras do mundo em diversas espécies de cereais, frutas, grãos, etc.Desde o Estado Novo, com Getúlio Vargas, cunhou-se a expressão que diz ser o "Brasil, celeiro do mundo" - acentuando a vocação agrícola do país. Apesar disto, a agricultura brasileira apresenta problemas e desafios, que vão da reforma agrária às queimadas; do êxodo rural ao financiamento da produção; da rede escoadora à viabilização econômica da agricultura familiar: envolvendo questões políticas, sociais, ambientais, tecnológicas e econômicas.

MINERAÇÃO,
A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) é uma empresa brasileira de mineração, com sede em Araxá, no estado deMinas Gerais, que tem como foco a exploração de nióbio. A empresa é de propriedade da família Moreira Salles, também proprietários do conglomerado Unibanco.


PECUÁRIA,
Avicultura - Dentro do complexo brasileiro de carnes, a avicultura é considerada por muitos como a atividade mais dinâmica. O desenvolvimento dessa atividade ocorreu a partir do final da década de 1950, nos estados da Região Sudeste, principalmente, em São Paulo. Na década de 1970, período em que houve profunda reorganização do complexo de carnes no Brasil, a atividade hoje é liderada pelos estados de Santa Catarina e Mato Grosso.Exportar tem sido uma prioridade para o setor que, em 2001, ultrapassou a barreira do bilhão de dólares com as exportações.
Eqüinocultura- é a parte da zootecnia especial que trata da criação de eqüinos. Normalmente não tem como finalidade a produção de alimentos, embora esse também seja um ramo explorável.
Atividade similar à eqüinocultura (eqüinocultura, no Brasil) é a eqüideocultura que que abrange a criação de asininos (asnos, burros, jumentos) e de seus híbridos com o cavalo: o bar doto (cavalo com jumenta) e a mula (jumento com égua).
Os cavalos normalmente são criados para serem vendidos e/ou ensinados e em raros casos são usados para a produção de alimentos, já que a carne de cavalo é pouco consumida.
Carne Bovina – também considerada uma das carnes mais adquiridas pelos brasileiros.
Carcinicultura - é a técnica de criação de camarões em viveiros, muito desenvolvida, atualmente, no litoral brasileiro do Rio Grande do Norte.A experiência acumulada nos países onde a carcinicultura vem apresentando crescimento acelerado, tem revelado os seguintes aspectos positivos:
a) econômico, no sentido de que a exploração da atividade de cultivo de camarão pode ser conduzida com bom nível de eficiência de emprego de capital, tanto por pequenos, como por médios e grandes produtores;
b) social, através do emprego maciço de mão-de-obra não especializada, representada pelos próprios pescadores artesanais, que apresentam alto índice de marginalização, com a sensível diminuição, via predação e poluição dos estoques naturais;
c) ecológico, diretamente relacionado com a conservação do meio ambiente, uma vez que essa atividade prima e exige excepcionais condições hidrobiológicas, sendo, portanto, uma grande aliada no efetivo controle das condições ambientais, especialmente quando se leva em consideração que o verdadeiro conceito do desenvolvimento sustentável, passa prioritariamente por uma administração responsável dos recursos hídricos, que deve levar em consideração a função produtiva desses ambientes, a geração de emprego e renda, e a conservação ambiental.

PRODUTOS MANUFATURADOS ;
O produto manufaturado é produzido usando-se, somente, os recursos disponíveis no estabelecimento produtor (casa ou indústria), logicamente, não existe terceirização.


IMPORTAÇÃO & EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS ;

pode se dizer que há uma lista infindável de atividades econômicas hoje no Brasil!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Taxa de Mortalidade e Natalidade - Ruan e Maíra




Taxa de mortalidade infantil
O Brasil apresenta uma taxa de mortalidade infantil de 27.62 mortes em cada 1.000 nascimentos[2] (estimativa para 2007) elevada mesmo para os padrões latino-americanos. No entanto, há variações nessa taxa segundo as regiões e as camadas populacionais. O Norte e o Nordeste — regiões mais pobres — têm os maiores índices de mortalidade infantil, que diminuem na região Sul. Com relação às condições de vida, pode-se dizer que a mortalidade infantil é menor entre a população de maiores redimentos, sendo provocada sobretudo por fatores endógenos. Já a população brasileira de menor renda apresenta as características típicas da mortalidade infantil tardia.
Desde 1940, a taxa de mortalidade brasileira também vem caindo, como reflexo de uma progressiva popularização de medidas de higiene, principalmente após a Segunda Guerra Mundial; da ampliação das condições de atendimento médico e abertura de postos de saúde em áreas mais distantes; das campanhas de vacinação; e do aumento quantitativo da assistência médica e do atendimento hospitalar.

http://www.youtube.com/watch?v=P1dLWpqusVg&feature=related


Taxa de mortalidade
O Brasil apresenta uma elevada taxa de mortalidade, também comum em países subdesenvolvidos, enquadrando-se entre as nações mais vitimadas por moléstias infecciosas e parasitárias, praticamente inexistentes no mundo desenvolvido.

Taxa de natalidade
Até recentemente, as taxas de natalidade no Brasil foram elevadas, em patamar similar a de outros países subdesenvolvidos. Contudo, houve sensível diminuição nos últimos anos, que pode ser explicada pelo aumento da população urbana — já que a natalidade é bem menor nas cidades, em conseqüência da progressiva integração da mulher no mercado de trabalho — e da difusão do controle de natalidade. Além disso, o custo social da manutenção e educação dos filhos é bastante elevado, sobretudo no meio urbano.

Distribuição populacional
A distribuição populacional no Brasil é bastante desigual, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente do Sudeste e da Zona da Mata nordestina. Outro núcleo importante é a região Sul. As áreas menos povoadas situam-se no Centro-Oeste e no Norte.

Teorias Demográficas


Teoria reformista

A Teoria Demográfica Reformista foi elaborada por representantes de países subdesenvolvidos em reposta à Teoria Neomalthusiana, com conclusão inversa a esta.
Segundo a Teoria Demográfica Reformista as elevadas taxas de natalidade que origina uma população jovem numerosa, não seria causa e sim conseqüência do subdesenvolvimento, sendo então necessário o enfrentamento das questões sociais e econômicas para que a dinâmica demográfica entre em equilíbrio.

À medida que as famílias obtêm condições mínimas de vida, tendem a ter menos filhos.
Essa teoria é mais realista, analisa os problemas econômicos, sociais e demográficos de forma objetiva; partindo de situações reais do dia-a-dia das pessoas.

Teoria Malthusiana

A Teoria Malthusiana foi desenvolvida por Thomas Malthus, economista, estatístico, demógrafo e estudioso das Ciências Socias.

Malthus observou que o crescimento populacional, entre 1650 e 1850, dobrou decorrente do aumento da produção de alimentos, das melhorias das condições de vida nas cidades, do aperfeiçoamente do combate as doenças, das melhorias no saneamento básico, e os benefícios obtidos com a Revolução Industrial, fizeram com que a taxa de mortalidade declinasse, ampliando assim o crescimento natural.

Preocupado com o crescimento populacional acelerado, Malthus publica em 1798 uma série de idéias alertando a importância do controle da natalidade, afirmando que o bem estar populacional estaria intimamente relacionado com crescimento demográfico do planeta. Malthus alertava que o crescimento desordenado acarretaria na falta de recursos alimentícios para a população gerando como consequência a fome.

Crescimento Populacional X Produção de Alimentos.

Malthus foi ainda mais além em suas pesquisas afirmando que o crescimento populacional funcionava conforme uma progressão geométrica e a produção de alimentos, mesmo nas melhores condições de produção dos setores agrícolas só poderiam alcançar o crescimento em forma de uma progressão aritmética.

Produção de Alimentos em Toneladas:

2 Ton.- 4 Ton. - 6 Ton. - 8 Ton. - 10 Ton. - 12 Ton. - 14 Ton...

Crescimento Populacional - Milhões de Habitantes:

2 mi/hab. - 4 mi/hab. - 8 mi/hab. - 16 mi/hab. - 32 mi/hab. - 64 mi/hab. - 128 mi/hab...

Com base nesses dados, Malthus concluiu que inevitavelmente a fome seria uma realidade caso não houvesse um controle imediato da natalidade.

A definição biológica de praga é quando uma população fica com alta taxa de natalidade e baixa taxa de mortalidade e o número de indivíduos cresce em progressão geométrica de forma anormal no ambiente. A superpopulação fica então sem controle até que surjam predadores que façam esse controle externo ou se os predadores e parasitas (doenças) não aparecerem, o descontrole continua até que acabe o alimento disponível no ambiente, gerando competição intraespecífica e controle populacional por fome.

No caso da população humana esse controle vem sendo feito com guerras, doenças e miséria. Nossa população está em explosão demográfica desde a revolução industrial, que começou na Inglaterra no século XVII por volta de 1650.

A solução defendida por Malthus seria:
- a sujeição moral de retardar o casamento
- a prática da castidade antes do casamento
- ter somente o número de filhos que se pudesse sustentar

Teoria neomalthusiana

Teoria Neomalthusiana é a atualização da Teoria Malthusiana, criada pelo demógrafo Thomas Malthus.

Para os neomalthusianos, a superpopulação dos países era a causa da pobreza desses países.

Com a nova aceleração populacional, voltaram a surgir estudos baseados nas idéias de Malthus, dando origem a um conjunto de formulações e propostas denominadas Neomalthusianas.

Novamente os teóricos explicavam o subdesenvolvimento e a pobreza pelo crescimento populacional, que estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com os serviços de educação e saúde. Isso comprometeria a realização de investimentos nos setores produtivos e dificultaria o desenvolvimento econômico.

Para os neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza.

Os Neomalthusianos afirmam que a população cresce em Progressão geométrica enquanto o alimento cresce em Progressão aritmética. Afirmam também que é possível melhorar a produtividade da terra com uso de novas tecnologias, e que é possível reduzir o ritmo de crescimento da população através do planejamento familiar.