quarta-feira, 3 de junho de 2009

Taxa de Mortalidade e Natalidade - Ruan e Maíra




Taxa de mortalidade infantil
O Brasil apresenta uma taxa de mortalidade infantil de 27.62 mortes em cada 1.000 nascimentos[2] (estimativa para 2007) elevada mesmo para os padrões latino-americanos. No entanto, há variações nessa taxa segundo as regiões e as camadas populacionais. O Norte e o Nordeste — regiões mais pobres — têm os maiores índices de mortalidade infantil, que diminuem na região Sul. Com relação às condições de vida, pode-se dizer que a mortalidade infantil é menor entre a população de maiores redimentos, sendo provocada sobretudo por fatores endógenos. Já a população brasileira de menor renda apresenta as características típicas da mortalidade infantil tardia.
Desde 1940, a taxa de mortalidade brasileira também vem caindo, como reflexo de uma progressiva popularização de medidas de higiene, principalmente após a Segunda Guerra Mundial; da ampliação das condições de atendimento médico e abertura de postos de saúde em áreas mais distantes; das campanhas de vacinação; e do aumento quantitativo da assistência médica e do atendimento hospitalar.

http://www.youtube.com/watch?v=P1dLWpqusVg&feature=related


Taxa de mortalidade
O Brasil apresenta uma elevada taxa de mortalidade, também comum em países subdesenvolvidos, enquadrando-se entre as nações mais vitimadas por moléstias infecciosas e parasitárias, praticamente inexistentes no mundo desenvolvido.

Taxa de natalidade
Até recentemente, as taxas de natalidade no Brasil foram elevadas, em patamar similar a de outros países subdesenvolvidos. Contudo, houve sensível diminuição nos últimos anos, que pode ser explicada pelo aumento da população urbana — já que a natalidade é bem menor nas cidades, em conseqüência da progressiva integração da mulher no mercado de trabalho — e da difusão do controle de natalidade. Além disso, o custo social da manutenção e educação dos filhos é bastante elevado, sobretudo no meio urbano.

Distribuição populacional
A distribuição populacional no Brasil é bastante desigual, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente do Sudeste e da Zona da Mata nordestina. Outro núcleo importante é a região Sul. As áreas menos povoadas situam-se no Centro-Oeste e no Norte.

Teorias Demográficas


Teoria reformista

A Teoria Demográfica Reformista foi elaborada por representantes de países subdesenvolvidos em reposta à Teoria Neomalthusiana, com conclusão inversa a esta.
Segundo a Teoria Demográfica Reformista as elevadas taxas de natalidade que origina uma população jovem numerosa, não seria causa e sim conseqüência do subdesenvolvimento, sendo então necessário o enfrentamento das questões sociais e econômicas para que a dinâmica demográfica entre em equilíbrio.

À medida que as famílias obtêm condições mínimas de vida, tendem a ter menos filhos.
Essa teoria é mais realista, analisa os problemas econômicos, sociais e demográficos de forma objetiva; partindo de situações reais do dia-a-dia das pessoas.

Teoria Malthusiana

A Teoria Malthusiana foi desenvolvida por Thomas Malthus, economista, estatístico, demógrafo e estudioso das Ciências Socias.

Malthus observou que o crescimento populacional, entre 1650 e 1850, dobrou decorrente do aumento da produção de alimentos, das melhorias das condições de vida nas cidades, do aperfeiçoamente do combate as doenças, das melhorias no saneamento básico, e os benefícios obtidos com a Revolução Industrial, fizeram com que a taxa de mortalidade declinasse, ampliando assim o crescimento natural.

Preocupado com o crescimento populacional acelerado, Malthus publica em 1798 uma série de idéias alertando a importância do controle da natalidade, afirmando que o bem estar populacional estaria intimamente relacionado com crescimento demográfico do planeta. Malthus alertava que o crescimento desordenado acarretaria na falta de recursos alimentícios para a população gerando como consequência a fome.

Crescimento Populacional X Produção de Alimentos.

Malthus foi ainda mais além em suas pesquisas afirmando que o crescimento populacional funcionava conforme uma progressão geométrica e a produção de alimentos, mesmo nas melhores condições de produção dos setores agrícolas só poderiam alcançar o crescimento em forma de uma progressão aritmética.

Produção de Alimentos em Toneladas:

2 Ton.- 4 Ton. - 6 Ton. - 8 Ton. - 10 Ton. - 12 Ton. - 14 Ton...

Crescimento Populacional - Milhões de Habitantes:

2 mi/hab. - 4 mi/hab. - 8 mi/hab. - 16 mi/hab. - 32 mi/hab. - 64 mi/hab. - 128 mi/hab...

Com base nesses dados, Malthus concluiu que inevitavelmente a fome seria uma realidade caso não houvesse um controle imediato da natalidade.

A definição biológica de praga é quando uma população fica com alta taxa de natalidade e baixa taxa de mortalidade e o número de indivíduos cresce em progressão geométrica de forma anormal no ambiente. A superpopulação fica então sem controle até que surjam predadores que façam esse controle externo ou se os predadores e parasitas (doenças) não aparecerem, o descontrole continua até que acabe o alimento disponível no ambiente, gerando competição intraespecífica e controle populacional por fome.

No caso da população humana esse controle vem sendo feito com guerras, doenças e miséria. Nossa população está em explosão demográfica desde a revolução industrial, que começou na Inglaterra no século XVII por volta de 1650.

A solução defendida por Malthus seria:
- a sujeição moral de retardar o casamento
- a prática da castidade antes do casamento
- ter somente o número de filhos que se pudesse sustentar

Teoria neomalthusiana

Teoria Neomalthusiana é a atualização da Teoria Malthusiana, criada pelo demógrafo Thomas Malthus.

Para os neomalthusianos, a superpopulação dos países era a causa da pobreza desses países.

Com a nova aceleração populacional, voltaram a surgir estudos baseados nas idéias de Malthus, dando origem a um conjunto de formulações e propostas denominadas Neomalthusianas.

Novamente os teóricos explicavam o subdesenvolvimento e a pobreza pelo crescimento populacional, que estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com os serviços de educação e saúde. Isso comprometeria a realização de investimentos nos setores produtivos e dificultaria o desenvolvimento econômico.

Para os neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza.

Os Neomalthusianos afirmam que a população cresce em Progressão geométrica enquanto o alimento cresce em Progressão aritmética. Afirmam também que é possível melhorar a produtividade da terra com uso de novas tecnologias, e que é possível reduzir o ritmo de crescimento da população através do planejamento familiar.








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